domingo, 25 de setembro de 2011

Seu JEITO


       Seu  silêncio diante das falhas alheias anima-me a acreditar na bondade do  mundo. Ao contrário de oportunistas, incapazes de autoavaliar-se , você usa da verdadeira criticidade diante do bem comum a ser conquistado: para fazer bem feito, simplesmente você faz, sem anunciar em alto-falantes as falhas de seus ou suas congêneres. Ficar "cuidando" do que  companheiros ou companheiras de trabalho fazem e "atacar" de "competente" a partir do trabalho alheio é coisa de "politiqueiro(a)", não de verdadeiro(a) educador(a). É pura hipocrisia! Ainda bem que você é diferente ... Isto não significa que seja otário(a) diante de manobras... Simplesmente crítico(a), sem ser "cri-cri" !

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Pátria Localizada

       Hoje, em tons de verde amarelo, resolvi voltar ao meu espaço de palavra livre, ao sagrado direito de falar escrevendo exatamente o que penso. 

     Tem sido um exercício de paciência escutar e  ver tantas "pavonices"  por parte daqueles com  algum "status" ... 

       Exatamente porque não me importo com "estas coisas" e "parece" que sou  besta, resolvi batizar algumas falas , tão passageiras quanto os instantes de  quem as diz, buzinando-as nos ouvidos alheios. Importa-me mais a honestidade do ser humano, tem sido difícil encontrá-la por aí ...  


     Ser honesto deveria ser normal para todos, nem dever-se-ia levantar bandeiras a favor desta prática de vida. E tal valor não poderia ser confundido com "grosserias sinceras". Infelizmente é o que se tem visto ... Também seria ótimo se a busca pelo rigor ético  e,  ao mesmo tempo, simplicidade nas ações a favor do bem  comum fossem  naturais para quem exerce alguma função pública governamental. Não adianta buscar  algum "bode" responsável para expiação dos inúmeros crimes de colarinho branco nas diferentes esferas governamentais desta nossa pátria brasileira. Não adianta culpar  quem está acima ou abaixo  de cada gestor , legislador ou magistrado. Adianta ,sim , priorização e investimento, de fato, na educação pública, sem demagogias e culpabilização do profissional professor pelas mazelas sociais e despolitização de nosso povo, como se  política fosse  somente direito de poucos. "Ai de  vós se ousarem opinar, dizer algo, e 'soltarem um balão', afinal pensar é  para quem é do partido x ou y", como se esta característica tão humana pertencesse  a partidos com fins eleitoreiros,aos "iluminados".


       Justamente devido a estas "iluminações"  tenho me dado o direito de fazer silêncio. Sinceramente, não vale a pena "jogar pérolas  aos porcos"  (e nem mesmo abóboras), aos currais eleitoreiros de nossa imensa pátria local, onde é "natural" apropriar-se até dos pensamentos dos viventes: "pensa que pode"! É por isto mesmo que eu "continuo me achando"!